Apenas pego um gancho aqui na realidade exposta em um texto "Valeriano ou de Valéria", "Ciclo Natural"
Autoridades
apreendem e lançam seus produtos em depósitos sem proteção das intempéries.
Outro crime. O que pra lá vai, pode virar lixo ou comida pra cupins. Basta
saber o que é o tempo e o que é a sensatez para cada demanda... Cupins e ratos
são tão parecidos.
A
natureza não é um supermercado ou almoxarifado que só se saca. Há que se dar um
prazo para que ela se recupere. A falsa ilusão de bens renováveis há que ser
repensado para não esgotar a natureza, promovendo a repentina escassez e o
apocalipse final.
A
natureza é farta, mas é finita e merece cuidados especiais. Caminhe por ela,
mas retire as sandálias, pois é chão sagrado. Há que ser prudente. Não pelo mal
exemplo, mas pelo ciclo natural.
Apenas
pego um gancho aqui na realidade exposta em um texto "Valeriano ou de
Valéria", "Ciclo Natural", mesmo que de forma subliminar, para
expor minha simples opinião. Aproveitando a ocasião, quando é moda falar em
sustentabilidade mesmo sem noção da sua verdadeira essência.
Pois
ocorre que todos os dias a natureza está sendo depauperada. Florestas
desmatadas. E o povo da floresta triste e faminto. Sem poder usufruir o bem que
possui. Se arriscar, a “pena” não tem pena. Pesa na mão que apena.
Aproveitadores
e usurpadores agem, e felizes zombam daqueles... Correm os cupins e formigas.
Voam as vespas, mamangavas e abelhas... A macacada grita, mas ninguém os nota!
Ah! "vamos passear na floresta enquanto seu lobo não vem!"
Enquanto
isso, a rainha chefa, não sai e não deixa sair. Não vai e não deixa ir. E a natureza chora.
Ora, floresta tem que ser manejada. Ou do jeito que vai, ainda vira carvão. "Onde há fumaça, há fogo". Existem possibilidades de ser mais bem usado o seu bem natural "ad eternum". Mas há que se dar tempo ao seu restabelecimento. A floresta, assim como a natureza é finita. Ela acaba se não respeitada!
Ora, floresta tem que ser manejada. Ou do jeito que vai, ainda vira carvão. "Onde há fumaça, há fogo". Existem possibilidades de ser mais bem usado o seu bem natural "ad eternum". Mas há que se dar tempo ao seu restabelecimento. A floresta, assim como a natureza é finita. Ela acaba se não respeitada!
E nas
cidades então? Nas nossas cidades estão sendo emporcalhados nossos rios e
riachos, estão "empesteando" de fezes e xixi de pessoas sem pudores,
(que me recuso a chamar de gente). E mais, entulhados com latas, sacolas
plásticas, garrafas de vidros e pets... Afinal, quem está cuidando da natureza
nas cidades? Deveria ser o poder público!
Como
frear essas irracionalidades? Com regras claras e fáceis de cumprir. Só com
regras claras e exigência e medidas mitigadoras “cumpríveis” e monitoradas.
É preciso
também, que a rainha mãe certamente queira e entenda de colher o néctar e de fabricar o
mel. Senão todos da colméia correm o risco de passar fome e sede, enquanto a rainha
chefa se farta com tudo e se embriaga do mel se exibindo nas folhas, telas e nas galhadas dos picos da rede... Sem pensar
que quem lhes dá o pago são as simples operárias que a muito, já andam na corda
bamba.
Domingos
Sávio Bruno é engenheiro florestal
E-mail:
dosaviob@gmail.com
Muita responsabilidade ter um texto gancho para mais essa "perna" da realidade. O dia que contabilizarem os feitos e efeitos ambientais dos últimos governantes do país, o choque vai ser inevitável e, creio, o desastre reinante irrecuperável também.
ResponderExcluirObrigado pelo incentivo em continuar produzindo as Fábulas Fabulosas do http://delcueto.wordpress.com